Todos nós adorávamos caubóis de Carol Bensimon (TAG - Experiências Literárias, Companhia das Letras, 2019) é um livro de road trip que nos inspira a viajar. Viajar literalmente, no combo carro, asfalto, hotel e viajar simbolicamente para dentro da vida da gente mesmo e das personagens Cora e Júlia.
Cora e Júlia são duas amigas que se conhecem a muitos anos. Possuem uma relação de afeto que iniciou na escola, atravessou a adolescência e chegou a vida adulta. Aos poucos o afeto de amigas foi se transformando em amor romântico que sofreu um golpe duro - a separação por conta de possibilidades de estudar no exterior. Cora vai para a França e Júlia para o Canadá.
Ainda na adolescência, em uma conversa informal, Cora e Júlia planejam um dia pegar um carro e fazer uma viagem por cidades desconhecidas do interior do Rio Grande do Sul. Quando se reencontram anos depois, decidem colocar o plano de viagem em ação. A partir daí vamos acompanhando a viagem das personagens por aquelas cidades que não estão geralmente no roteiros dos viajantes. Elas passam por cidades e vilas pequenas, locais quase abandonados, restaurantes e hotéis de beira de estrada. Embarcam numa viagem onde se perder é se encontrar.
A viagem além de servir como reencontro e reconexão, serve também como um encontro de Cora e Júlia com elas mesmas, com todas as questões que deixaram pra trás. As reflexões e emoções da viagem promovem o encontro inclusive com antigos problemas individuais e familiares silenciados.
O livro é muito rico por nos aproximar de duas mulheres e conhecer questões muito íntimas da diversidade do ser mulher.
Cora e Júlia são duas amigas que se conhecem a muitos anos. Possuem uma relação de afeto que iniciou na escola, atravessou a adolescência e chegou a vida adulta. Aos poucos o afeto de amigas foi se transformando em amor romântico que sofreu um golpe duro - a separação por conta de possibilidades de estudar no exterior. Cora vai para a França e Júlia para o Canadá.
Ainda na adolescência, em uma conversa informal, Cora e Júlia planejam um dia pegar um carro e fazer uma viagem por cidades desconhecidas do interior do Rio Grande do Sul. Quando se reencontram anos depois, decidem colocar o plano de viagem em ação. A partir daí vamos acompanhando a viagem das personagens por aquelas cidades que não estão geralmente no roteiros dos viajantes. Elas passam por cidades e vilas pequenas, locais quase abandonados, restaurantes e hotéis de beira de estrada. Embarcam numa viagem onde se perder é se encontrar.
A viagem além de servir como reencontro e reconexão, serve também como um encontro de Cora e Júlia com elas mesmas, com todas as questões que deixaram pra trás. As reflexões e emoções da viagem promovem o encontro inclusive com antigos problemas individuais e familiares silenciados.
O livro é muito rico por nos aproximar de duas mulheres e conhecer questões muito íntimas da diversidade do ser mulher.
Era o ar da serra, nós estávamos ali, com cinco ou seis anos de atraso, mas ali, finalmente ali. Tínhamos sobrevivido a uma briga que continuava pairando sobre nós, a Paris, a Montreal, à loucura das nossas famílias. Aquela viagem era mais um fracasso irresistível.
Postar um comentário