Eu sei por que o pássaro canta na gaiola de Maya Angelou (TAG - Experiências Literárias, 2018) é um livro arrebatador. Uma autobiografia romanceada onde acompanhamos a história de Marguerite, mais conhecida como Maya - a narrativa nos coloca como mais um integrante da família da protagonista com a vantagem de conhecermos o íntimo de Maya, desde sua infância até o começo da adolescência.
Maya é criada pela avó e pelo tio no Sul dos EUA, região onde os negros enfrentavam o racismo em suas formas mais violentas. As cidades não só separavam (separam) brancos e negros como também definiam (definem) quem era digno de ser considerado humano.
O que mais me emocionou na história foi a relação entre Maya e seu irmão Bailey. Eles estabeleceram uma relação muito maior que a de irmãos, pois eram confidentes e porto seguro um do outro. Além de se protegerem e trocarem experiências de vida, os irmãos criaram um ambiente onde a própria vida se confundia com suas experiências literárias. Maya e Bailey eram dois ávidos leitores de aventuras, romances e poesias.
Annie Henderson, avó das crianças, é outro ponto forte da trama. Uma mulher negra forte, super protetora e que com muita garra conseguiu se firmar como uma liderança na família e na comunidade em que vive. Sua religiosidade beira o fanatismo, mas também serve como reflexão e âncora para sobreviver às condições da segregação racial americana.
A trama também nos faz viajar por outras regiões dos EUA e com isso vai mostrando o impacto do racismo nas vidas dos nossos heróis e na construção social do país em relação a situação dos negros. Conhecemos mais sobre as histórias dos pais de Maya e Bailey e como eles se reinventaram diante da violência racial e da guerra mundial que estoura durante a narrativa.
Eu sei por que o pássaro canta na gaiola é uma saga de auto conhecimento, uma aula de história, uma ode ao poder da literatura, uma escuta da voz da mulher negra e uma apreciação do amor.
Maya é criada pela avó e pelo tio no Sul dos EUA, região onde os negros enfrentavam o racismo em suas formas mais violentas. As cidades não só separavam (separam) brancos e negros como também definiam (definem) quem era digno de ser considerado humano.
A mulher negra é agredida nos anos jovens por todas essas forças comuns da natureza ao mesmo tempo em que fica presa no fogo cruzado triplo do preconceito masculino, do ódio branco ideológico e da falta de poder Negro.
O que mais me emocionou na história foi a relação entre Maya e seu irmão Bailey. Eles estabeleceram uma relação muito maior que a de irmãos, pois eram confidentes e porto seguro um do outro. Além de se protegerem e trocarem experiências de vida, os irmãos criaram um ambiente onde a própria vida se confundia com suas experiências literárias. Maya e Bailey eram dois ávidos leitores de aventuras, romances e poesias.
Annie Henderson, avó das crianças, é outro ponto forte da trama. Uma mulher negra forte, super protetora e que com muita garra conseguiu se firmar como uma liderança na família e na comunidade em que vive. Sua religiosidade beira o fanatismo, mas também serve como reflexão e âncora para sobreviver às condições da segregação racial americana.
A trama também nos faz viajar por outras regiões dos EUA e com isso vai mostrando o impacto do racismo nas vidas dos nossos heróis e na construção social do país em relação a situação dos negros. Conhecemos mais sobre as histórias dos pais de Maya e Bailey e como eles se reinventaram diante da violência racial e da guerra mundial que estoura durante a narrativa.
Eu sei por que o pássaro canta na gaiola é uma saga de auto conhecimento, uma aula de história, uma ode ao poder da literatura, uma escuta da voz da mulher negra e uma apreciação do amor.
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